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Tipu e sua irmã Pesukarhu são a futura geração de monarcas que, por fata de pai ou mãe para guiar o caminho, são conduzidas por três regentes ambiciosos interessados apenas em manter privilégios. Tudo corria bem até a chegada do aniversário de dezoito anos de Tipu, data em que deixaria de ser princesa para de fato erguer-se como rainha. Mas para tal, a debutante teria que eleger um marido, já que a regra é que uma rainha não pode reinar sozinha. O porquê de existir tal exigência, ninguém sabe. Mas as ordens estão aí e devem ser seguidas. Entretanto, por dois motivos Tipu sente-se desconfortável com tamanha regra: primeiro, ela tem apenas dezoito anos e não quer se casar tão cedo; segundo, o coração de Tipu já não é mais solteiro. Quando a jovem rainha se vê entre a cruz e a espada, impossibilitada de fazer suas próprias escolhas mesmo com seu título real, a antes abnegada princesa encontra sua voz de rainha. E ela é uma voz de protesto.

"Família" é uma palavra que já predispõe na nossa mente a imagem de pai, mãe, dois filhos e um cachorro. Mas será que essa realidade é verdadeira, ou a concepção de família pode ser muito mais abrangente? Seríamos todos filhos de um mosaico perfeito, como engrenagens engraxadas que funcionam sem zunido algum? E se houver a possibilidade de caquinhos perdidos, separados de suas fontes, se juntarem? Os pedaços talvez fossem capazes de se manterem unidos, mesmo com encaixes imperfeitos. Cacos procura provar, através de uma narrativa fragmentada, que partes completamente distintas podem sim, encontrar em outras diferentes, suas iguais.

O ano é 2070 e estamos em Neo Sampa, a “cidade insônia”, quase tudo nunca descansa nela. Em meio a esse novo mundo encharcado de tecnologia, onde a união parcial entre máquina e homem é comum – Transhumanos conhecidos como Techs. –, surgem gangs, corporações e sociedades secretas que alimentam um mercado clandestino milionário de peças robóticas. Há vários caçadores de recompensas nesse mercado, onde a maioria só quer lucrar com a venda das peças Techs, e depois, simplesmente eles apagam as vítimas para terem esse novo “ouro” em mãos. Só que os FDP não contavam que ia surgir um carinha que apaga quem apaga, Matox, um ex-soldado e atual caçador de caçadores que tem um passado desconhecido... até mesmo pra ele. Por isso – às vezes – Matox “mergulha” dentro de si mesmo para ter algumas respostas do que foi, do que é, e até do que poderá fazer. Mas, no final das contas ele é um ferrado que precisa de grana pra pagar o AP e as pizzas de queijo que ama!

Rodney encontra um punhal dimensional, capaz de abrir portais para infinitos mundos, mas nunca para o mesmo. • (Capítulos novos, todo primeiro e terceiro sábado do mês)

Num mundo de tristeza e solidão, um pedaço de pão e uma pedra de sal podem fazer muita diferença. Atualizado toda quinta feira!

Releitura da minha antiga série, redesenhada com a evolução do meu traço, agora em duas páginas. Um menino sempre quis visitar a curiosa cozinha de sua bisavó, mas nunca teve oportunidade... Até agora.